Esta Comissão De Pais, destina-se a ajudar os alunos da escola Portuguesa de Thun(Suiça) assim como os Professores e os Pais dos Alunos.Criar inventos para angariar fundos para a Escola, assim como organizar tudo quanto diz respeito à Escola e Alunos. Contacto da Comissão comissaodepaisthun@hotmail.com
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Carta aberta aos portugueses a viver na Suíça
Caros compatriotas,
Como talvez saibam, um dos objectivos dos últimos governos portugueses tem sido demitirem-se das suas responsabilidades em relação ao ensino de Português no estrangeiro (EPE), um direito constitucional garantido aos filhos dos emigrantes portugueses (Constituição Portuguesa, artigo 74, par. 2).
No final do ano passado, o EPE na Suíça sofreu um duro golpe: 20 professores foram despedidos em Dezembro e 3000 crianças ficaram sem aulas de Português. Actualmente há cerca de 1200 crianças sem aulas, as outras têm aulas em condições muito precárias.
Actualmente há na Suíça 127 professores do EPE. Mas o Secretário de Estado para as Comunidades Portuguesas, José Cesário, já anunciou mais despedimentos. Segundo ele vai ser aberto um concurso para garantir a colocação de 100 professores na Suíça. Isso significa que 27 professores serão despedidos! O seu filho / a sua filha poderá ser uma das crianças a ficar sem aulas.
Além disso, tem sido anunciado que as aulas de Português são só para crianças até ao 6º ano, as outras terão aulas pela internet. Mas aquilo de que as crianças necessitam é do contacto com professores portugueses, que lhes transmitam gosto pela cultura e lhes sirvam de bom modelo do falar português. Como é que as crianças poderão treinar a língua dessa forma? Vão falar com o computador?
O governo português está a destruir a relação dos nossos filhos com a cultura portuguesa. Esquece-se que as crianças de hoje serão as mulheres e os homens de amanhã e investir numa boa relação delas com Portugal, com a língua e a cultura portuguesas é a melhor forma de manter vivos os laços com o país de origem. Isto também é do interesse de Portugal.
Os sucessivos governos não se têm preocupado muito com a comunidade portuguesa na Suíça. Basta ver os salários de miséria que o estado português paga aos seus funcionários consulares e aos professores do EPE.
O actual governo vêm-se demitido sem pudor das suas responsabilidades para com a comunidade portuguesa. Anuncia que quer que as autoridades escolares suíças colaborem no EPE, mas estas queixam-se que as autoridades portuguesas não falam com elas, mesmo quando solicitam o diálogo.
Tudo isto é mau para a comunidade! Não é tolerável tão grande falta de respeito e por isso fazemos um apelo aos portugueses para que guardem o vosso dinheiro no país de acolhimento. Eles acolheram-nos e eles sim respeitam os nossos filhos, dando-lhes o melhor ensino.
Por tudo isto, juntem-se a nós no dia 17 de Março em Berna para uma manifestação (concentração em Waisenhausplatz às 14 horas). Vamos mostrar ao governo português que chega de mentiras e que não toleramos tão grande falta de consideração pelos nossos filhos e pela língua portuguesa no estrangeiro.
Para mais informações sobre o movimento cívico de defesa dos cursos de português, deve dirigir-se à comissão de pais da sua zona.
A colaboração de todas e todos é preciosa e necessária para fazermos frente aos ataques de um governo que não honra os compromissos com a comunidade portuguesa na Suíça.
Unidos pelos interesses da comunidade portuguesa na Suíça, vamos todos a Berna no dia 17 de Março 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Emigrante português morreu abandonado na rua por colegas de trabalho
António Nunes Coelho tinha 49 anos e vivia há 12 anos na Bélgica. Tudo aconteceu quando o emigrante português, natural do Alentejo, caiu fulminante de um andaime, durante o trabalho na construção civil, e não foi assistido pelos colegas.
Depois do ataque cardíaco, António Coelho foi abandonado num local deserto.
O caso ocorreu em novembro mas só agora é que foi divulgado.
Segundo o diário belga La Derniére Heure, o emigrante português, de 49 anos, foi abandonado pelos colegas num terreno isolado, onde acabou por morrer.
De acordo com o resultado da autópsia, António não morreu logo quando sofreu o ataque cardíaco, tendo ainda sobrevivido entre 15 minutos a uma hora.
Os media belgas avançam ainda que o emigrante português trabalhava numa obra de forma clandestina.
António Coelho, que foi despedido de uma empresa de construção belga há cerca de dois anos, tinha pendente no Tribunal de Trabalho de Bruxelas um processo por despedimento abusivo.
Após a sua morte, soube-se que a justiça lhe deu razão, condenando a empresa a pagar-lhe 14 mil euros.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Português desaparecido na Suíça encontrado morto num lago
O jovem português emigrado na Suíça que desapareceu na noite de 19 de janeiro foi encontrado sem vida, num lago na região de Neuchâtel, no sábado.
As autoridades helvéticas informaram a família de Daniel da Rocha Pereira, ao final da tarde de sábado, que não precisam de identificar o corpo, devido à confirmação da identidade através de exames de ADN.
Com 27 anos de idade, Daniel foi encontrado a boiar no lago situado mesmo em frente à discoteca onde foi visto pela última vez com vida.
Ao que o JN conseguiu apurar, não foram necessárias buscas, uma vez que, após o descongelamento do lago, o corpo apareceu junto à margem.
Trabalhador da construção civil, Daniel, natural de Aboim da Nóbrega, Vila Verde, estava emigrado na Suíça há seis anos.
Depois de um dia em que jogou futebol com os amigos, jantou e saiu para se divertir, nunca mais foi visto.
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